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Flutter, o efeito “quebra-asas”.

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No Brasil, de 2006 a 2016, 2 dos 4 acidentes fatais ocorridos com planadores foram devido ao efeito 'flutter'. 

O primeiro incidente aeronáutico documentado e relacionado a um problema aeroelástico implicou na catástrofe do "Aerodrome", de Samuel Langley, em 1903. O acidente foi causado por uma divergência devido ao alto camber da asa.

O efeito flutter, ou também chamado de ressonância aeroelástica, é uma combinação de efeitos elásticos, inerciais e aerodinâmicos, provocado por uma oscilação instável auto excitada de um aerofólio e sua estrutura associada. Os componentes estruturais envolvidos no fenômeno vibram na frequência natural quando sobre elas agem forças aerodinâmicas. 

Nas aeronaves, ao aumentar a velocidade, chegará a um ponto onde a estrutura não suportará e ocorrerá uma ruptura do material.

 

O modo de impedir este colapso da estrutura é com um amortecimento dinâmico das vibrações harmônicas, o que contribui para que não se atinja a ressonância natural da estrutura. 

Alguns tipos de amortecimento são conseguidos através do uso de materiais compostos, amortecimentos aerodinâmicos e os amortecimentos devido à fricção nos sistemas de controle da asa.

Os voos de ensaio para garantia de inexistência de flutter (quando empregados) são feitos a grande altura, por pilotos experientes e conhecedores do fenômeno, equipados com paraquedas. 

Jansey Tura


Fonte:

http://www.aer.ita.br/~gil/disciplinas/ae-249/ae-249-1.pdf

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